Introdução

Hoje vou “filosofar” sobre a frase do manifesto ágil “Software em funcionamento mais que documentação abrangente”, me acompanhe nessa jornada!

Na indústria de tecnologia, um setor em constante evolução e crescimento, é essencial encontrar equilíbrio entre a necessidade de documentação abrangente e a entrega de software em funcionamento. Este artigo explora o manifesto ágil e como ele direciona o foco para a produção de software funcional, em vez de se perder em uma pilha de documentação.

A Necessidade de Direcionamento

O desenvolvimento de software muitas vezes se parece com um adolescente, cheio de potencial, mas confuso sobre o que deve ser feito. Da mesma forma, o manifesto ágil oferece diretrizes claras: “Software em funcionamento mais que documentação abrangente.” Em resumo, o manifesto ágil não ignora a importância da documentação, mas enfatiza que, quando necessário, priorize o software em funcionamento. Em um mundo digital em constante transformação, o software é um dos ativos mais valiosos de uma empresa.

A História de Lutas com a Documentação

O dilema entre excesso e falta de documentação é uma batalha antiga. No passado, a falta de documentação deixava o conhecimento restrito às mentes das pessoas que desenvolviam o software, tornando-o vulnerável à perda quando essas pessoas mudavam de emprego. Por outro lado, o excesso de documentação tornava o desenvolvimento de software um processo moroso e complexo.

É aqui que entramos no ponto de equilíbrio, um trade-off entre documentação e software funcional. Ambos são vitais para a continuidade de uma empresa.

Três Fases da Evolução

Ao longo do tempo, presenciei três fases distintas na busca por eficiência no desenvolvimento de software:

  • Fase 1: Uma era em que a interação com o cliente era direta e intuitiva. O desenvolvedor anotava as instruções, programava e entregava o software. Esta abordagem, mais simples, muitas vezes carecia ser melhor documentada para garantir a continuidade e entendimento do software.
  • Fase 2: A chegada do Rational Unified Process (RUP) introduziu uma dinâmica de papéis e responsabilidades, aumentando a ênfase na documentação. Embora isso tenha ajudado a melhorar a organização, também trouxe burocracia e um excesso de documentação.
  • Fase 3: A agilidade trouxe uma mudança significativa. Foi uma resposta apropriada aos excessos da fase 2 e a escassez da fase 1, mas, infelizmente, foi mal interpretada por alguns. Abandonar completamente a documentação não é o caminho certo. O segredo está em encontrar um equilíbrio entre documentação e entrega ágil.

O Valor do Software em Funcionamento

Software não é magia! É construído com base em princípios de engenharia e boas práticas. No entanto, seu valor reside na sua capacidade de atender às necessidades das pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas. O software em funcionamento é a materialização dessas necessidades e, portanto, deve ser priorizado sobre a documentação.

A documentação, é necessária, não deve ser uma carga para a equipe de TI. Idealmente, os gestores de negócios podem ser responsáveis por essa tarefa, enquanto a equipe de TI se concentra em aprender e atender o negócio que estão construindo. Colaboração e compreensão mútua são essenciais.

Conclusão

Em resumo, o valor para o negócio reside no software em funcionamento, não em pilhas de papel em uma gaveta ou pastas em servidores. O manifesto ágil nos lembra que a documentação é importante, mas quando confrontada com a escolha entre documentar ou entregar software funcional, a última opção deve prevalecer. Encontrar o equilíbrio certo entre documentação e desenvolvimento é a chave para o sucesso em um mundo de constante evolução tecnológica.

Revisado por ChatGPT.

Foto de Louis Hansel na Unsplash